Os sete jurados do julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá já estão reunidos desde às 21h10 para analisar os quesitos apresentados pelo juiz Maurício Fossen. Desses quesitos sairá decisão do juri sobre a inocência ou culpa do casal.
Com a decisão dos jurados em mãos, o juiz redigirá a sentença que será pronunciada na sala do júri e transmitida para o saguâo do Tribunal de Justiça, onde estão os jornalistas que acompanham a decisão.
Veja abaixo os quesitos que os jurados analisam para decidir se Alexandre Nardoni é culpado ou inocente:
1a – A esganadura causou a morte?
1b – Ela foi lançada pela janela?
2a – Alexandre deixou de socorrê-la durante a esganadura?
2b – Foi ele que a jogou desmaiada pela janela?
3 -  O jurado absolve o réu?
4a- O crime foi cometido de forma cruel (esganadura)?
4b - O crime foi cometido de forma cruel (jogada pela janela)?
5a - Houve emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima durante a esganadura?
5b - Houve emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima durante o lançamento pela janela?
6 – O crime foi cometido para esconder a esganadura?
7 – O crime foi cometido contra menos de 14 anos?
8 – Eles mexeram no local do crime?
9 – Eles lavaram a roupa para impedir a coleta de provas?
10 - O jurado absolve o réu?
11 - Eles fez isso para eximir-se da culpa?

Para Anna Carolina Jatobá, as pergunta são quase as mesmas, apenas mudando quanto aos crimes de que ela é acusada como "Ela deixou de socorrê-la quando foi jogada pela janela? Foi ela que esganou?".
A sexta-feira foi reservada ao debate de exposições entre acusação e defesa. Na argumentação da acusação, Cembranelli afirmou ter certeza de que os dois "eram os únicos na cena do crime". "Posso afirmar taxativamente que o casal estava dentro do apartamento. Isso é ciência, não é crença. Contra fatos, não há argumentos. Eles estavam no apartamento quando Isabella foi jogada". A acusação ainda afirmou que Anna Carolina Jatobá era um "barril de pólvora prestes a explodir" e que a mãe de Isabella confia no bom senso dos jurados.
Já Podval reafirmou que não existe provas para condenar o casal, chorou durante a sua argumentação e afirmou que se sente "intimidado" com a experiência do promotor Francisco Cembranelli. o advogado reafirmou a tese de falta de provas conclusivas contra o casal e chamou os jurados à responsabilidade que têm nas mãos, lembrando que o Alexandre e Anna têm mais dois filhos.

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