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Glauber Rocha, em cena de 'Diário de Sintra', que relata os últimos dias do cineasta
A Comissão de Anistia julga nesta quarta-feira, em Salvador (BA), o processo de anistia política do cineasta baiano Glauber Rocha. Nome mais importante do chamado Cinema Novo, ele sofreu censura e foi perseguido pelo regime militar (1964-1985). A defesa do cineasta será feita pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira. O julgamento, previsto para começar às 15h, vai definir se a família do cineasta será indenizada por violação de direitos humanos e o valor a ser pago em caso de aprovação do pedido de anistia. Segundo a comissão, a reparação econômica pode ser feita de duas formas: com o pagamento de pensão mensal limitada a R$ 24,5 mil ou de prestação única no valor máximo de R$ 100 mil. De acordo com a legislação, a reparação econômica é concedida a quem sofreu perseguição política entre 18 de setembro de 1964 e 5 de outubro de 1988. O processo de anistia foi iniciado, em 2006, pela filha do cineasta Paloma Rocha. (G1)